sábado, 18 de abril de 2015

Ela sorria como loucos anos vinte.

Ela sorria
como loucos anos
vinte.
Ela corria e dispunha-se
como Beatriz,
actriz que gosta
chegar a agulha
e mostra
uma inquietude do mundo.
Um olhar de cinema
mudo,
ou colorido,
como em parisiense
azáfama perscruta.
O olhar profundo,
ingenuamente louco,
loucamente apaixonado,
por tudo quanto
o engenho aguça
e o sentimento convide.
Ela sorri,
nos seus loucos vinte anos
e pouco.
Como em loucos anos vinte
ou em azáfama de
quadros de Paris
que um realizador pinte.

Vaz Dias








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