O que faço sem ti.
O que faço por ti.
O que desfaço do passado
para recolher
como em papel aos bocados.
Seria sempre assim.
Porque tu agora és tu
e adiante
outra serás.
Não por minha escolha
mas
porque em qualquer uma de ti
assim achaste.
O que faço por ti
é esperar-te na outra.
E naquela.
Porque a cara e o corpo
são beleza
mas a verdadeira
não reside,
voa.
De vida em vida
segue a aventura
do que faço sem ti,
e sem a outra...
e a outra.
Vaz Dias
quarta-feira, 6 de maio de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
A multiplicidade do coração
Talvez tenha o coração
mais juvenil.
Mais desprovido de empatia
por um só universo.
Este mal que me apoquenta
de a cada
que me toca me sentir
exultante.
A juventude recorrente
de a um novo namoro
que me contente.
Espera-se o ocaso de repente
ou entretanto.
Não sei se é assim tão diferente
dos demais.
Eu cá me habituei a finais
e a fins nos instantes iniciais.
-A audácia tem destas coisas-.
Ainda me lembro de querer
ser universo eterno
em eternidade doutro universo.
Mas confesso
que nunca senti o mesmo
em meu destino.
Se calhar inventei
um novo romantismo.
Talvez era o mesmo
do bacoco sentimentalismo.
Morre-se por amor.
Sofre-se com todo ardor.
É de poeta
e de aflito.
De tão radiante e auspicioso
novo romântico convicto.
Não se morre de amor.
Morre-se sozinho.
Seja a vida preenchida por um universo
Ou vários.
Venham as aventuras
e novos começos.
Não se morra só porque se deva sozinho
Viva-se preenchido
de novos e desconhecidos
caminhos.
Antes isso do que vivermos
no nosso prório universo,
eternamente sozinhos.
Vaz Dias
mais juvenil.
Mais desprovido de empatia
por um só universo.
Este mal que me apoquenta
de a cada
que me toca me sentir
exultante.
A juventude recorrente
de a um novo namoro
que me contente.
Espera-se o ocaso de repente
ou entretanto.
Não sei se é assim tão diferente
dos demais.
Eu cá me habituei a finais
e a fins nos instantes iniciais.
-A audácia tem destas coisas-.
Ainda me lembro de querer
ser universo eterno
em eternidade doutro universo.
Mas confesso
que nunca senti o mesmo
em meu destino.
Se calhar inventei
um novo romantismo.
Talvez era o mesmo
do bacoco sentimentalismo.
Morre-se por amor.
Sofre-se com todo ardor.
É de poeta
e de aflito.
De tão radiante e auspicioso
novo romântico convicto.
Não se morre de amor.
Morre-se sozinho.
Seja a vida preenchida por um universo
Ou vários.
Venham as aventuras
e novos começos.
Não se morra só porque se deva sozinho
Viva-se preenchido
de novos e desconhecidos
caminhos.
Antes isso do que vivermos
no nosso prório universo,
eternamente sozinhos.
Vaz Dias
Cinza rasgado
Rasgarei o cinza do céu com um arco-íris afiado. Que humedeça a minha vontade de lhe azular a natureza. Porque tenho um universo imenso para te mostrar. Porque tu és um mar de possibilidades e outro universo a desvendar.
Vaz Dias
sábado, 2 de maio de 2015
Amor de Poeta
É do poeta viver dor
no meio da alegria.
De viver tudo profundamente
mesmo quando quase nada
O afecta.
É dele a razão que nada explica
e que a emoção ostenta.
Um sopro que o coração rebenta
e mais um poema para se expôr.
Mas aguenta.
Porque noutro poema
Noutro amor
Vem sempre tanta alegria
Salpicada d'algum desse ardor.
Que se perca o homem
E corra atrás dessa vã esperança.
Venha a dor com alguma alegria
Dessa audácia.
Que se encontre nessa falácia.
Ou renege e viva feliz como
Poeta.
Com um pouco de dor
Mas com um amor de um povoado
Planeta.
De um amor que a todos os outros
Completa.
E a si?
Todo esse amor lhe chega
Mesmo que daquele olhar
O amor não se cometa.
Os desamores da alegria
De um eterno poeta.
no meio da alegria.
De viver tudo profundamente
mesmo quando quase nada
O afecta.
É dele a razão que nada explica
e que a emoção ostenta.
Um sopro que o coração rebenta
e mais um poema para se expôr.
Mas aguenta.
Porque noutro poema
Noutro amor
Vem sempre tanta alegria
Salpicada d'algum desse ardor.
Que se perca o homem
E corra atrás dessa vã esperança.
Venha a dor com alguma alegria
Dessa audácia.
Que se encontre nessa falácia.
Ou renege e viva feliz como
Poeta.
Com um pouco de dor
Mas com um amor de um povoado
Planeta.
De um amor que a todos os outros
Completa.
E a si?
Todo esse amor lhe chega
Mesmo que daquele olhar
O amor não se cometa.
Os desamores da alegria
De um eterno poeta.
Vaz Dias
Voo das Andorinhas
Há uma beleza enorme na primavera. Há amores acontecendo com suavidade. Como um bando de andorinhas voltando de saudade e cantando entrelinhas. Como o poeta que vos canta a páginas tantas de tantas versadas linhas. Ah saudade de vos amar. Que venham as paisagens lindas e os suspiros. Que venham primaveras e sorrisos. Que cantemos e sejamos chilrear da saudade e do voo das andorinhas.
Vaz Dias
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