no meio da alegria.
De viver tudo profundamente
mesmo quando quase nada
O afecta.
É dele a razão que nada explica
e que a emoção ostenta.
Um sopro que o coração rebenta
e mais um poema para se expôr.
Mas aguenta.
Porque noutro poema
Noutro amor
Vem sempre tanta alegria
Salpicada d'algum desse ardor.
Que se perca o homem
E corra atrás dessa vã esperança.
Venha a dor com alguma alegria
Dessa audácia.
Que se encontre nessa falácia.
Ou renege e viva feliz como
Poeta.
Com um pouco de dor
Mas com um amor de um povoado
Planeta.
De um amor que a todos os outros
Completa.
E a si?
Todo esse amor lhe chega
Mesmo que daquele olhar
O amor não se cometa.
Os desamores da alegria
De um eterno poeta.
Vaz Dias
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