Vai-se apartando o nosso
iludido sentimento.
Caminhava-se lado a
lado.
Comungava-se o destino
pelo vento.
Iríamos ser o que tinha
desejado.
E assim desejou e decidiu.
Que nada no seu intento
seria de nossa fortuna
- se é que futuro fosse fortuna-.
Teria sido um nosso invento.
Uma criação que repetimos
e que de geração
em geração se consuma.
O ideal de amor eterno replicado.
Não há vento mais
aturdido do que este.
Não há ar, mais do que este
congelado.
Sopra-se movimento
para que o destino seja
a mútua felicidade.
Mas que raio?!
Nem este para despertar
essas mentes?
Ou afastar essas uniões convenientes?
Ou novas felicidades para buscar?
Nem nós fomos para ser
Nem os outros
para nos provar.
Sigamos nas rajadas,
as aventuras que o destino tem
para nós desejadas.
Sejamos nós o vento,
a felicidade
e as paixões replicadas.
Vaz Dias
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