domingo, 10 de abril de 2016

Demoras tanto!

Desabafo e fecho
a boca.
Abro a palavra à escrita.
Deixo a boca mordida
com vontade de ralhar
as dores.
Maldita vontade
de tudo o que me empertiga
e ainda mais o amor.
O desamor e a falência
do tempo...das horas.
Tenho de calar
o bocal altifalante
do irascível errante
na impaciência às demoras.
Demoras tanto!
E o meu pranto vai para
o canto
que te parece de alegrias.
A expressão é enganosa
mas não tanto
quanto as horas
em que me desmoronas.
As eternidades
a que me demoras.
Às horas em que me perdias...


VAz Dias


‪#‎palavradejorge‬

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