Chegámos ao tempo
Das partidas.
Todos escondemos de nós
As piores.
As mortes.
Mas adiávamos as tristes
De vidas.
Afagávamos esperanças
De para sempre
E de sacrifícios
Por um bem maior.
Não morreríamos sós.
Fecharíamos os olhos
Com alguém de nosso lado.
Morremos sós
E caminhamos sós.
Podemos nos fazer acompanhados
Aqui e ali,
Aos bocados,
Mas nós à vida convidados
De inventar amor após.
Nascemos de amor
Ou conveniência
De solidão acompanhada.
Quando morremos não há nada.
Viver é amar
Após a esperança acabada.
É reviver
E não ter nada,
(Mas nada!)
Antecipadamente afiançada.
Amamos e pronto!
É melhor que nada...
VAz Dias
#palavradejorge
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