terça-feira, 20 de setembro de 2016

Amor por desamor se paga

Chegámos ao tempo
Das partidas.
Todos escondemos de nós
As piores.
As mortes.
Mas adiávamos as tristes
De vidas.
Afagávamos esperanças
De para sempre
E de sacrifícios
Por um bem maior.
Não morreríamos sós.
Fecharíamos os olhos
Com alguém de nosso lado.
Morremos sós
E caminhamos sós.
Podemos nos fazer acompanhados
Aqui e ali,
Aos bocados,
Mas nós à vida convidados
De inventar amor após.
Nascemos de amor
Ou conveniência
De solidão acompanhada.
Quando morremos não há nada.
Viver é amar
Após a esperança acabada.
É reviver
E não ter nada,
(Mas nada!)
Antecipadamente afiançada.
Amamos e pronto!
É melhor que nada...

VAz Dias

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