Porque precisamos
De nos perder
Se a perdição é tão
Dolorosamente bela?
Se despedirmo-nos
Da perdição
Em que nos encontrávamos
Na outra
Que como nós
Se perdia em nós?
E perdemo-nos
Para desejarmos
Amar.
E amar parece desistir
Tão enfaticamente
Dessa incerteza.
Dessa aventura
Que é nunca termos nada
Como nosso.
De sabermos que o
Céu não existe
Mas o paraíso
Fica tão longe
Como o amor
Fica perto de nos
Querer bem.
Mas não se perde.
Não se esgota.
É um pouco de Céu
E nunca estivemos lá.
Que placard de publicidade
Que vimos juntos
Sem sequer o desejarmos
Senão o tempo
Que vai acabar
E a perdição
Que de nós se vai
Perder!
Até ao amor ficar...
Ficar para sempre!
De nos perder
Se a perdição é tão
Dolorosamente bela?
Se despedirmo-nos
Da perdição
Em que nos encontrávamos
Na outra
Que como nós
Se perdia em nós?
E perdemo-nos
Para desejarmos
Amar.
E amar parece desistir
Tão enfaticamente
Dessa incerteza.
Dessa aventura
Que é nunca termos nada
Como nosso.
De sabermos que o
Céu não existe
Mas o paraíso
Fica tão longe
Como o amor
Fica perto de nos
Querer bem.
Mas não se perde.
Não se esgota.
É um pouco de Céu
E nunca estivemos lá.
Que placard de publicidade
Que vimos juntos
Sem sequer o desejarmos
Senão o tempo
Que vai acabar
E a perdição
Que de nós se vai
Perder!
Até ao amor ficar...
Ficar para sempre!
(E a Billie Holiday acaba de cantar com os violinos perdendo-se no meio da memória que se prende...)
VAz Dias
#palavradejorge
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