Perco-me na poesia
dos outros
mas por instantes apenas.
A luta pelo amor
é uma fantasia
que rasga de repente
em sangue e desprazer.
Despeito, destino
ou de nada dizer.
Tenho silêncio
porque sou um túmulo
dos amores.
Um sobrevivente das histórias
que deleitam o coração.
Que dinamitam
como uma oração
a fé num incrédulo.
E no entanto estou mais
vivo,
convicto que trato
de qualquer peito
amachucado
com alguma razão
e outro tanto de desapego.
Vem sem medo
se vens ao abrigo
da esperança.
Dança comigo mesmo
que ao passo
não te enfeites
e ao meu lado te deites.
Dancemos pois
enquanto a canção
não se esqueça de nós.
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
A poesia dos outros
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