mas eu estou aqui.
olha!
olhem!
(grito... salto)
nada.
de tempos
a tempos desapareço.
não faço aqui
nem ali o que seja.
desaparecido
e sem ninguém para
me reaver.
acho que estes devem
ser os gritos de medo
que na velhice
se ficam pelas paredes
solitárias dos seus quartos.
a morte a se avizinhar
e ninguém para nos
ouvir.
será que fizemos tudo
mal antes?
será que este é o aviso
para me encontrar
na solidão?
pois não olhem!
não estou a gritar
mesmo que tenha tanto
de velho
como de gaiato.
grito com a boca do universo.
quero o seu eco
e tudo o que acho que mereço
de bem.
vem!
e se me ouvires,
vem!
vem universo
que tudo de meu
tem!
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
universo meu tem
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