quinta-feira, 1 de maio de 2014

Crítica

A crítica.
A capacidade de crítica.
A autoridade para criticar.

Saberá a maior parte, os dados envolventes a um assunto, para de forma espontânea e depois justificada, poder criticar?

Saberá alguém (mesmo tendo um gosto profundo por um tema), a realidade profunda, geral, histórica, etc. do mesmo?

Criticar muitas vezes apenas é reagir. Transformar em método racional/lógico uma impressão subjectiva.

Mas a crítica respeita um método. Um processo. Uma actuação que deve defender as partes (crítico e criticado) ajudar a melhorar os envolventes e/ou a temática trabalhada pelo criticado.

Criticar esquece a crítica leviana ao crítico subjectivo. Criticar admite a crítica e eleva a discussão e evolução dos críticos e dos criticados numa dada matéria. Pois num momento podem mesmo chegar a estar do mesmo lado da barricada se já não estariam a priori. Mas constrange-me quando no mesmo lado, a ignorância substitui a tolerância e o respeito. Quando a insensibilidade destrói outro que poderia bem ser o crítico num outro momento.

A autoridade para criticar assiste a todos. Mas a responsabilidade assiste a quem por dever se inteirou de tais matérias, ou seja, apenas a quem quer trazer discussão partilhada, busca da verdade e promoção da evolução.

O crítico é apenas o meio e nunca a figura central. O tema sim, criticável e por direito próprio, a figura central.

Vaz Dias

Sem comentários:

Enviar um comentário