Viajo assim sozinho. Pensando que o mundo é pequeno. Do tamanho de mim. É mais fácil assim. Diz o inculto da natureza informada. Sou da natureza criada da simplicidade alheia. Contente da possibilidade moderna. Ainda não consegui essa clareza de viajar pobre... ricamente falando. Vivendo o sonho do "exo"e(x)sterno. Os que podem e me podem alegrar na interna. Nesta menos de culturas. De diferenças. De crenças. De posturas. A culpa é minha de não ser moderno. Este meu externo é viajante do meu de dentro, este covarde viajante interno. Sou feito da arrogância pouco viajada. Da inércia da poupança acumulada. Gasto para aqui entender. Podia fugir para melhor compreender. Quando é que fugir não é melhor que tentar entender? Escolhi esta forma mais simples de lá chegar. Não é estar, bem entendido. É vontade de esperar a melhor altura para fugir. Se calhar viajo, se calhar fujo, senão cá me fico transitando em pensamento.
Vaz Dias
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