segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Contínuo sumiço

Volto atrás. 
Por momentos sou capaz
de recordar aquele silêncio.
O que já deixei para trás.
Na tristeza do sopro do vento.
Sou feliz como a canção,
com o acre de lá atrás. Foi.
Mas somou-me às perdas.
Sou mais.
E com estas
religiosas conversas
da carne e do suspiro.
Viro-me para ti.
Beijo na nuca e sigo
suspirando por aqui.
Sopro-te a têmpora.
Vou sumindo.
Em ti...
contigo...
contínuo sumiço.
VAz Dias

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