Há choro na rua.
Revoltam-se os olhos tristes.
Já não se coíbem
de ficar fechados no escuro.
Na luz do dia vê-se o pranto.
É meu, tamanho espanto
dos que como eu choram.
Mas na luz do dia
para que os felizes os olhem.
Por muito que chorem,
quem os acode?
Quem segura a intempérie
que daqueles corações
explode?
VAz Dias
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