segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O louco e a sua tentativa de caber em padrões.
Esses loucos que criaram prisões nas mentes e corações de tanta querida gente.
De repente ele fez frente.
Riu-se. Vergou a regra qual indigente.
O louco era ele por se rir, por não saber se definir. E os outros, os legisladores, definidores do correcto e do conveniente.
Mandou todos à merda e lá se manteve rindo e balbuciando como um diabrete passagens do livro de leis de tão boa gente.
Sabia tais passagens de cor. Como cantilena que se detesta e que dança à volta na cabeça dos saudáveis.
A inteligência canta. O rancor dança. E o louco, esse desvairado, sabe-as de cor. Rindo alucinado. Um padrão.


VAz Dias

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