Sol poente
é terra de nossa gente.
Quem se aventurou
para lá
do Índico
Pacífico
e terra oriente
sabe que palavras voam.
E voltam
e sopra um vento
de tempos a tempos.
Faz diferença
a cada momento
que se precipita o Nada.
Sempre calada
vem a voz
dessa palavra
que bate em tela desnudada.
Reveste-se com seda
e perfumes de chá.
Já não há nada de novo
a não ser
a palavra que voa de volta.
Ou para lá
ou para cá.
Volta!
Mais uma volta da Terra
e poente regresso.
Confesso
que sou terra de fogo.
Arde o ar
em cada regresso.
Arde possesso
Avesso a tudo
o que fica por lá.
Vem logo
regresso...
Vem logo!
VAz Dias
#palavradejorge
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