No seu regaço
Caía em algodão
A cria.
Rio suave que se deixava
Escorregar
No sono alheio.
Desafinado descaía
O cantor a nota.
A noite cai de sono
E o amor enrosca-se
No olhar de quem
Parece que sonha.
O dia pede o cheiro cipreste
E a este o seu despertar.
A preguiça não a deixará
Dependurar-se nas estacas
De madeira e xisto
De sólida estrutura.
Verão é dia
Da noite se deixar adormecer
No seio de uma mãe.
Amor à manhã.
Amanhã
Amor...
Amanhã.
VAz Dias
#palavradejorge
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