Ficariam sempre num impasse.
Parece que por
Mais que alguém
Se gostasse
Os destinos cruzavam-se
À revelia.
Uma confeitaria
De sabores que amargavam
E confetis de carnavais
Passados
Auguravam as festas
Em que não participaram
Juntos.
Nus são os quadros
Que nunca se pintaram
Por não haver
Tons de pele.
Gazelas que saltavam
Na memória da natureza
De um
Ao passo que do outro lado
Um objectivo configurado
De oriente,
De ser obediente
Ao acerto
Não pintava adjectivos
A ambos adjacentes.
Incoerentes,
Porém presentes
Na distância conivente
Perdiam-se de amores.
Melhor...
Perdiam-se!
VAz Dias
#palavradejorge
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