Chove
E o que a tua voz
Pode.
O que a minha chuva
Pede
E o sonho
De uma lágrima
Desagua em mar.
Verde, azul esperança
Da bonança
Em minha paz desaguar.
Acordo e a chuva
Cinzenta, escura emenda
A insanidade
Da sub-consciência.
A paciência de ver
Uma vida inteira
Jorrar noutra que já passou,
Que é,
Ou que virá.
Chove lá fora
E dentro de mim
Há um ínfimo
Ser que chora
A intempérie que nunca
Dará à costa.
Um cabo estende-se
Pela garganta
Que aperta tudo
O que seria um dilúvio
De comiseração.
De tudo o que é
E o que não.
E a vida alheia parece a
Chuva lá de fora.
Triste e cinzenta
E cai
E talvez...
Talvez se vá embora.
E o que a tua voz
Pode.
O que a minha chuva
Pede
E o sonho
De uma lágrima
Desagua em mar.
Verde, azul esperança
Da bonança
Em minha paz desaguar.
Acordo e a chuva
Cinzenta, escura emenda
A insanidade
Da sub-consciência.
A paciência de ver
Uma vida inteira
Jorrar noutra que já passou,
Que é,
Ou que virá.
Chove lá fora
E dentro de mim
Há um ínfimo
Ser que chora
A intempérie que nunca
Dará à costa.
Um cabo estende-se
Pela garganta
Que aperta tudo
O que seria um dilúvio
De comiseração.
De tudo o que é
E o que não.
E a vida alheia parece a
Chuva lá de fora.
Triste e cinzenta
E cai
E talvez...
Talvez se vá embora.
VAz Dias
#palavradejorge
#palavradejorge
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