Nunca serei um escritor.
Nunca serei um condutor
Dos meus destinos.
Deixo as palavras
Perderem em mim
Sentido
E eu governar-me
Com o que me restar.
Voltar sempre aos mesmos
Sítios onde não estás.
Repito
Como uma rima fácil
E reescrevo
Poemas
De forma diferente.
Que me pareçam diferentes.
Como as pessoas
Em relação a ti.
Estás nas mesmas
Ruas onde não apareces.
Vezes sem conta
E em luas minguantes.
Novas.
Cheias.
Quarto crescentes.
Carentes são as pessoas
Pela falta de poesia.
Tal como tu,
Que não existes.
E no entanto
Sobra a rua
E uma ou outra lua.
VAz Dias
#palavradejorge
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