há amores
que terminam
por nunca terem sido
a verdade
duma metade.
há de continuar
assim enquanto
o amor à liberdade
for a companheira
dos audazes
e dos solenemente
solitários.
sim sou eu
mas não serei eu.
nunca serei eu
apesar do amor
de um mundo inteiro,
das riquezas
criadas pelo roteiro
à experiência
do nosso interno.
do nosso próprio
extremo de aventura.
há viagens a dois
aos confins
de mim.
e de ti.
mas o tempo
só permite
partilhar.
partilhei o meu
melhor contigo
sem que isso de muito
pareça valer.
valeu.
seguiu.
voei.
domingo, 30 de junho de 2019
crónica de um amor-metade
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário