tudo me empurra
para ti.
tudo me diz
que é em nós
que deveria estar.
e eu sou tão egoísta!
tão credor da tua
dor
para viver clandestino
em mim.
num futuro incerto
e por perto
num aperto de coração
sou esta imensidão
de nada sem ti.
e luto mais contra
mim do que a dor
que quis poupar
em ti.
estou falido.
estou sem voz
e sem razão
agarrado ao arbítrio
do meu erro.
a liberdade que quero
mas que um universo
inteiro
diz que não.
presunção e água lenta
que pinga sobre
a sensação de estar
a fazer merda.
mais uma vez!
quarta-feira, 5 de junho de 2019
não estamos nós
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