sexta-feira, 13 de junho de 2014

Numa brisa lampejo

Passaste por mim como uma brisa.

Doce e de despedida.

Como um sempre que esteve como presente,

e um amanhã de possibilidade vã.

Foi assim, como um único beijo,

de quem numa esquina se encontrou de lampejo,

e assim se despediu,

para um sempre que foi demasiado agora.

Beijo. (talvez até amanhã)



Vaz Dias

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