Amo-te! Já não sei do teu corpo, muito menos da sua forma. E interessa? Sei que amo a forma como me fazes desenhar. Nem sabes que te desenho, nem o jeito como te tento retratar. Ainda não te vislumbro e nem a minha mão te faz justa. Mas a minha paixão, deste nosso ainda não, faz-me amar-te sem justa posição. Ponho-me aqui suando da tua linha em mim contra adição. Ainda não somos mas já te amo sem condição. Mas custa! Já devíamos ser. Porque não? Se não me falha a linha, nem a esperança. Como não te acerto neste amor de imaginação?
Vaz Dias
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