te beijaria encarnadamente.
Só porque te pintas
nessa fogosidade
voluptuosamente.
Acho que se te encarnasse agora
te beijaria incessantemente.
Porque me rasgas
de lábio encarnado
e desavergonhadamente.
Engoles-me a carne
de encarnado vivo.
Alimentas-te vorazmente
e de forma felina
sem receio de qualquer perigo,
apenas devaneio.
Encarnada me deleitas
de rubro. No pescoço curvo.
Sugas-me o sangue
que de branco me enjeitas
e me largas em canto escuro.
Sopra-me vida de novo.
Com o teu beijo contínuo.
Beija-me escarlate.
Beija-me vida nesse sopro.
Encarno-me contigo
Antes que o tempo se mate...ou se esgote.
Vaz Dias
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