Este poeta mal amanhado,
de palavras inventadas
vai calcorreando
umas vezes atropelado
de emoções velozes,
outras deslizando,
os sentimentos
com as linhas capazes.
Como de chão de madeira seca
que de pó de talco
necessite
para que a dança de salão
ao verso se permita.
"Boca de salsa",
pé de valsa,
encontra em mim,
o que ao tema
em cada momento,
melhor se realça.
Deixa-me segurar-te
esse olhar.
Que de fascínio e segredo,
rodopiam as minhas letras.
Como de desígnio
me fazem dançarino
do que ao teu passo
algum erro eu cometa.
A menina dança?
Se de melhor dança
passo a passo,
verso a verso,
algum dia consigo
me comprometa.
Vaz Dias
Sem comentários:
Enviar um comentário