Serena!
Que gravidade te desarruma?
Ouve canções.
Preenche a quietude com a beleza.
Cala a inquietude
com esse harmonioso ruído.
Assobia ao ouvido
dela,
a beleza.
Arruma o coração no lugar dele.
Deixas que seja muito impetuoso.
Dás-lhe demasiado uso.
"Que razão me deixa
em sentido e me diz para não sentir?
Bate no peito forte
até que se entorte.
E então?
Sei o que pensar
mas é pouco.
Muito pouco.
Quero viver!
Estar morto é serenar.
Quero dessarrumar o coração
de um canto para o outro.
Sem razão aparente,
desde que a aventura se invente
e de destino torto
a vontade responda forte.
Não espero a sorte
nem a desculpa.
Mas canso-me...
de correr.
De ir contra...
De coração cheio.
De ser forte."
VAz Dias
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