sábado, 18 de junho de 2016

Voltemos a inventar a manhã.

Gosto do ardor a que
Me subjugas.
A ideia de perda
De memória
Que cambia
Com a descoberta dos sentidos.
Toco-te ainda daqui.
Ainda da distância do tempo.
Encurtemo-lo
No reencontro dos corpos
E do ardor que em
Ti ferva.
Que em mim erga
E em ti estremeça.
Voltemos a inventar
A manhã.
Dá-me uma memória
Que uma história
(a duração não interessa!)
Nos lembre e se teça.


VAz Dias

‪#‎palavradejorge‬

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