Caríssima mulher
Que inventou o erotismo:
Sou-lhe porventura
Novo.
Um garoto quando se
Imagina por doçura
A bondade.
Compreensível por tal prisma.
Mas atente
Que o meu corpo
Já dança os corpos
E se afunda nos mais
Cavernosos abismos
Há tanto tempo
Quanto por estes dias
Também dançava.
Deixou um eco no tempo
A sua melodia
E o prazer é multiplicidade
De gemidos
Tornados gémeos
Do seu querer.
É imortal
Tal qual
A vontade de tragar
O tempo.
Sim! Aí há um rapaz
Revigorado.
Um homem que não vive
Resignado com o tempo.
Quando desaparecer
Serei prazer.
Tal qual a mulher
Que inventou
O erotismo
E me fez ouvir
Depois de dançar,
Aprender.
Afinal já dançávamos
Antes mesmo
Um do outro conhecer.
Não somos crianças
Mas somos almas
Recentes
Do universo a se devolver.
"Erótica,
Dança?"
VAz Dias
#palavradejorge
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