Não há nada que te
Escreva.
Que por seu
Tão abenegado propósito
Se te mereça.
Ficaram as palavras em ti
E no tempo que nunca foi
Nosso.
Um colosso de tempo
Daí para trás
Se deixou
E da memória
Desapareça.
Não te mereceu
Por não te conhecer.
Afinal,
As palavras eram de si
Próprias
Pois em ti
Não há poesia
Ou ode que a elas
As convençam.
Palavras de
Pretérito Pertençam.
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