dás-me o prazer
das noites desavindas
na manhã.
busco na poesia
que me dás
a inocência do pecado.
irmã do argumento
para no teu seio
ver-me inundado.
busco o teu lado
malicioso
que se esconde
na face rosada
da timidez.
traga-me tu à vez,
como se de velho
só sobrasse o tempo
que te venero
do cabelo aos pés.
quero todos os teus
pecados.
quero todos os teus
mais maliciosos
actos disputar.
quero ser pornográfico
e a arte fotográfica
do tempo estagnar.
fazer-te poesia
nos intervalos
doa nossos excessos
da carne.
o sexo ser a nossa arte
e a humanidade a nossa
arma
de atirar rosas ao mundo.
venho-me só
mas convicto que mexi
mais um segundo
no tudo
que tenho a perder
em cada beijo
e ensaio do nosso
prazer.
Ordena-me um pecado
teu para eu esconder
no meio da poesia
de te fazer perder!
sábado, 14 de setembro de 2019
Noites Desavindas Manhãs
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