quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Buarkisses

sentado junto ao rio
que desliza a jusante.
(como justo é o curso
para a foz).
como estando parado
desando para trás
enquanto o curso
do rio fosse um de nós.
de onde vim
e todas aquelas
pequenas dádivas
enjeitadas por tantas
me encontrasse em ti
a mesma voz.
a que oferece e em
abundância.
regalar sem compromisso.
um exercício
da inocência perdida
e de rios que correm
de volta
para a montanha.
seguir contigo
é desaguar,
encontrar-te
e ser nascente
lavado de pecado original
e da versão.
das versões.
dos verões em que não
sabíamos poder sofrer
que rapidamente
chegam os próximos
e destes outonos
que nos despem
com mais esperança
no tempo que corrre
tão mais célere
como eu afavelmente
parado
neste rio que me faz correr
para trás.
trazes-me isto.
atrás mas desaguando
em novos mares.
palavras com 55 porcento
de água
da meia idade
e 45 porcento que lavam
dos pecados.
os restantes são rio
que corre
connosco parados.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Reza Profana

é o desafio
de te ser poeta
mais do que muleta
de qualquer coisa.
sei que és romântica
...
cada vez mais me convenço
disso.
quem merece o teu olhar
secreto é tão dono
do tempo.
e tu dona do tempo
de tantos de nós.
porque entre a mulher
forte,
a que busca a sua sorte
e a timidez de um sorriso
cúmplice
tu és todas elas
num só.
só esse ser que
merece isso tudo
e sorri ele também.

ser poeta
é saber que tudo se pode
ter com nada
e ser a amizade
personificada
num verso
num gesto travesso
ou num terço
de reza profana.
mas ama.
ama muito
e vai ao outro lado
do mundo.
porque tu és
tudo e tanto
e "só" uma pessoa
apaixonada.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Salto de um Universo

Mirei-te por
uma colagem do tempo.
Ela perdurará
mais na memória
do que por uma pegada
digital.
Também não queimará
de luz e desbotará
(e que pena que as coisas
com o tempo já não
envelheçam).
Mas ficarás sempre
perfeita aqui
e na minha memória.
O primeiro dia
em que saltaste um
universo para me
ofereceres uma memória.
Há lá maior gratidão
do que receber como
prenda uma memória?
Do que sentir um salto
por nós para nos caírem
bem cá dentro do
nosso?

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

siderais III

cair nos teus
olhos azeite
de ouro
azeitona de outro
outono.
escorregar lentamente
e ser pecado
latente.
leite
na pele que te sente
sem te tocar.
sinto-me
debaixo da tua pele
presente.
sentes?

faz amor comigo
nos livros.
nos teus textos secretos.
na tua liberdade de voar
pelo alto da rotina.
do reencontro
da mulher esquecida
naquela colina.
sê mulher minha
da mulher que tens de ser.
ama-te como
me podes amar nesses livros.
sim. sê boa.
sim. sê plena.
sim. sê "minha"
se isso te faz tua.

domingo, 17 de novembro de 2019

Nos seus lábios o meu coração

acordo por entre
sonhos.
dizem-me que sonho
por ter micro despertares.
mas no dia-a-dia
chegaste num sonho
igual.
num amor doutro
amor desses
tão elevados.
eu já fui assim
elevado ao expoente do
amor mais certo.
como tu
também presumo que
o certo passou
a ser um acaso
de destino.
mas definho nessa recordação.
amor de levar o coração
a ficar para sempre cativo.
resgatei a minha alma
para que pudesse
ser bondoso.
para ter no lugar
da vontade
gestos caridosos.
nem esse amor sabe
que é como tu
nem tu sabes
que ele também ignora
saber que me ficou
com o coração.
e cada vez que te vejo
lembro-me que tenho
ali o meu amor.
e cada vez que me olho
ao espelho
lembro-me que ao mundo
só posso ser bondoso.
a minha sentença
de vida.
a minha mais afortunada
saída para te ter aqui
no peito.
mas apenas com a cabeça
descaída para serenares
numa alma sem coração.
só bondade
de repetição
e a vontade
como obliteração.
sei o teu nome
mas dos teus lábios
só me chega
o nome desse coração,
lá onde mora
também o meu coração.

siderais II

existe em ti uma beleza
frágil. receosa de brilhar
convenientemente.
um dia quando
aceitares os olhares
que de ti se envolvem
verás com os teus
como se desabrocha
uma flor.
pensa num jardim
à beira-universo
plantado.
serás uma estrela
de ti
brilhando para tocar
quem amarás.
acredita que te amarão
mais pela luz
do que toda essa beleza
que ainda não vês.
e um dia as flores
serão mais felizes
porque as estrelas
são suas irmãs.

sábado, 16 de novembro de 2019

Trigais

e tu és o sorriso
dos campos.
tez de trigueira
olhos de fio de azeite.
primavera verão
outono inverno.
sorriso angélico
da bondade do coração
e do maternal cuidado.
mulher menina
rapariga senhora.
passam minutos
pela hora
e o tempo
é brisa por entre
os trigais.
vêm as estações
e as demais.
voou o tempo
e o sorriso deixou
sinais.
um sorriso meu
em poema
ao teu cuidado.
sorri
porque o mundo
é melhor assim
amado.

deixa a energia
ser corrente de ar
que nos avisa
que entre o poeta
e a musa
existe brisa.
um campo fértil
onde se semeiam
poemas.
onde deslizam os temas
do amor, da paixão
e do querer
para que também
se façam fruto.
que haja mundo
de ti
aberto de universo.
um progresso
nosso que alimenta
o mais elementar chão.
como é que nunca
te semearam brisas
destas?
como nunca te abriram
as janelas do coração?
ou pelas frestas de onde
a luz se escapulia
te pintaram de arte
a pele?
apelo-te ao sorriso
íntimo que guardes
a poesia na tua caixinha
de surpresas.
quando estiveres sozinha
as abras para os teus
prazeres.
para não te conteres.
para seres quem
tu quiseres ser
mas mais chão fértil
de ti em céu
de estrelas decorando-te.
sorri
com esses olhos
grandes em que apenas
eles conseguem
brilhar estrelas.
de te rever nelas.
és bela disse-me o universo
antes de te ver.
apenas sentia brisa.
sorria.
e agora sei por quê.
já existias nelas.

siderais

vejo-te esse profundo
negro que atravessa
o intemporal.
através do olho menina
que balança
na corrente calma
azeite de ouro
que os deuses
deixaram na terra.
cada qual uma estrela.
cada qual deixando
retratos de beleza ínfima.
e deslizo
ininterrupto
pelo teu seio infinito.
mãe natureza
que deu no negativo
beleza dos confins
deste universo.
lá nesse além
que parece não existir
estou eu
do outro lado dos olhos
verdes castanhos terra.
poeta das estrelas
das tuas telas
onde te pintei as costas.
eram asas de anjo.
franja sideral da respiração
levitante
fui e voltei num instante.
voltei e fui ao teu
seio avante.
descobri o beijo.
um ensaio de viajar
no tempo
desde o futuro
ao sempre
sabendo que nunca estive.
o tempo deixou de dançar
com o lugar
e eu só sou vento
que parado,
estagnado
aprende de novo
a beijar.
o peito. o seio. as costas.
as asas de voar
e ficar de novo
pela primeira vez
desde sempre
no teu lugar.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Amigo

andamos neste ram ram
de quem joga a disponibilidade
do terceiro
ou terceira
que de facto para um ou
outro é na verdade
primeiro ou primeira
não queremos a exclusão
de partes.
não queremos ficar
de parte.
eu sei lá.
eu aprendi a ficar de parte
tantas vezes
por não me encaixar.
amo até à morte
essa dislexia de amor.
de não ser conveniente
nos parâmetros.
convidamos e tentamos
ou então ficamos
contentes com o que temos.
também fiquei.
também deixei.

só posso ser fiel
a essa distância familiar
de amigo.
ainda que uma montanha
de prazer
se torne castigo
e um "vale a pena"
se afigure abrigo.
sou um perigo distinto.
para mim teria sido.
morri e de novo
vim à vida.
contido.
e depois com toda a ganância.
quero estas vidas todas
que em mim se tornam
tantas.
pinturas
poemas
horas
dias
vidas. vidas até às tantas!
e logo se vão
e levam sempre de mim
e no lugar uma árvore,
pequena fica
para crescer com os seus
frutos.
bucólico fico
na saudade de todos.
melancólico
no futuro
de nunca nos vermos.
mas fruto de vós
amores.
de sermos o que os olhos
não abrigam
e o que se sente
ser pátria nossa.
e o tempo passa.
e todos se tornam
povo do meu querer.
da minha estima.
havemos de nos
encontrar pelo
menos mais uma vez
nesta vida
de vidas que se avizinham.

Vazio Pleno

Vazio.
nada para dizer
senão as palavras
todas que tivemos
no futuro.
ficaram lá.
ou por minha culpa
ou por suas
recusas.
e sempre assim será
até acabar em nada.
preencher almas
com alma
da que me resta.
serei sempre o que
se apresta
a acreditar.
e a acreditar no contrário.
completo
de vazios
e vazio de plenitude.
e aí começa tudo.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

morreu num abraço

rodo histórias
a fazer tempo.
um complemento
para estar desatento
da morte
e do tempo que lá
chega. chegará.
morreu e um abraço
que não se deu.

uma palavra que ficou
agarrada à conversa
que também
zarpou.

eu e tu e a vida.
a longitude
a ermida
e tu.
despida na minha voz
desnudada.
os dois e a morte
dispensada.
"como foi o teu dia?"

e rodo mais estórias
e lamentos
e injúrias.
acusações
e amizades surdas.
atentas mas surdas
amizades que já não são.
teriam sido em alguma
altura?

talvez o nosso abraço
não devesse ter sido.
mas era o melhor que
eu tinha para dar.
mas sei que não estavas
com cabeça.

plim!
"chegaste e (abraço-te longe).
está frio aí? aqui está muito,
por dentro. por entre as
pessoas.
e as pessoas aí?"

plim!
(...) "visto"

falta-lhes um abraço
mais disto.
um vasto poema triste
da saudade e da morte
que prolonga
a falta. a dor.
da saudade.

fim!

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Albergue

quem diria que o gelo
é feito de fogo?!
que o icebergue
que alberga a aflição
do povo que te olha
sem sentir o fogo
é feito do calor do
teu núcleo.
eu tinha visto nesses
olhos que engoliam
e soluçavam
algum infortúnio.
algo que o destino
(e um ínfimo
do meu desconhecimento)
foram guardados nesse imenso
profundo.
prefiro o calor ao frio
gélido e tu as palavras
que te revestem de olhares
também eles meigos
no meio disso tudo.
foste para ser o frio
com 99 por cento
de fogo.
sinto
e tento
e por vezes rogo
ao meu silêncio
ser explorador
e mergulhar
no calor que são
as águas aniquilantes.
antes
morrer de calor
do que o frio
todo para lá chegar.
e no entanto
os teus olhos
são janelas
para o universo
da perdição.
com fogo se faz
o gelo que olhos
enganados
enregelam.
os outros
aos teus olhos
apelam. poeticamente
se perderam.

domingo, 10 de novembro de 2019

A Pérsia Num Quarto

Velocidade para dentro
da tua
nova identidade citadina.
Também corres
com o tempo
fechado nos caminhos
pedestres
dos "sobe e desce"
e eu só te quero sorrir
assim. em surdina.
vezes sem conta.
gostas da atenção.
Seja às tuas curvas de mulher bonita,
a saúde que em ti é jovem e não termina,
à tua fome de ter o mundo,
ou ao teu pensamento mundano.
Tu gostas da atenção
e eu sou por demais
atento.
Apresentas-me um quarto
persa no panteão
dos heróis que descansam
ao lado.
Tu por todo o lado
e eu a agarrar-me com a arte
que ali nos escondesse
o desejo. Desejo!
Desejo o próprio
desejo que tu tens por
tudo. E lá no fundo
o Tejo debaixo deste teto
persa de luxo.
Luxúria é o que de ti
quero. Quase tudo
e a velocidade dentro
da tua identidade
que me convida.
Com tanta vida! Luxo.

sábado, 9 de novembro de 2019

polidez

a polidez é como
azeite que sabe bem
em pequenas quantidades.
deixaram o prato
cheio e enjoei.
omitiram a presença
para deixar entrar
a acidez.
a minha ignorância
não é polida
em vez disso
é fome de genuidade.
tenho sorte em ser
temperado.
à mesa ou
na boca de quem
saboreia quanto baste.
e para mim pode ser
em excesso.
desde que a polidez
não venha
enjoativa.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

suculentas que ardem

não quero esse amor
que tanto estigmatiza
quem tem medo.
muito menos tenho medo.
eu cultivo o medo
das gentes
para lhes assustar
o medo das vidas.
a maioria só assusta.
a culpa é da aventura.
da descida dessas montanhas
todas.
a culpa é da solidão
que se ama.
a que mete medo
ao medo e que o desarma.
mas não te quero amor
meu.
não te quero esse amor.
por mim podes
ficar com todos os amores
do medo.
todos os medos de amor.
eu só gostava que viesses
ver comigo o medde longe.
fazê-lo pequeno.
um ponto de luz.
uma fogueira lá bem ao longe.
ardendo e consumindo-se
até morrer.
é assim que eu vejo
o amor.
e o medo.
e nós.
mesmo que nunca exista
um nós.
por ti.
depois por mim.
e depois pelo medo.

fiz um funeral com
amor. fiz um enxoval.
casei o medo
e o amor e depois
dei-os à terra.
hoje, crescem lá
suculentas
e arranjo-me de domingo
para as ir ver.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

glória desacreditada

dou por mim
procurando-te.
não de obrigação
mas de acomodação.
mais encontrar-te
pelo acaso do acaso.
o meu ocaso
da tua aurora.
outrora era eu
apenas dia
e agora sou também
sonho.
de ti com cara
de sono.
que vergonha!
não se fazem caras
bonitas assim de
caras bonitas
de sono.
de sonho.
de sopro.
sopro no teu coração
com brisa morna
de sul.
para te chegar
por esse céu azul
que de breu
se faz clareando.
vais acordando
e eu esperando.
uma aberta do teu
sorriso fechado.
aquele em que se cai
pelo os olhos escuros
para dentro desta alma
iluminando o
que andava calado.
aprecio o teu silêncio
que me faz esperado.
mascavado.
doce e um pouco
salgado.
sabor a futuro
com trago
a passado.
quero ter esses olhos
de sono
que sonho
ter acordado.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Quadros sem fotografias tuas por todo lado

Amainou a chuva
que de cima caía.
Aí de cima dos ventos
que sopravam
pulmões de uma vida.
De várias vidas.
Dívidas de frio
e de ventos a favor
com um clamor
de saudade
a futuros sonhados.
Núvens de leito
de sono acomodado.
Viajaram
para me recolher
ao calor do teu
olhar ao meu lado.
Silencioso,
com um sorriso
meio dependurado.
Uma foto de serenidade
em terra de chão
molhado.
Relva e ervado
por todo lado
e a casa é um lar
e um jardim.
Orvalho pela manhã
e bom-olhado assim
pela minha madrugada.
Como gosto da palavra
Madrugada
e o pressuposto
de ti,
em jeito de chuva
e vento de nortada.
Frio lá fora
e cá dentro resguardado.
Resguardados.
Quadros sem
fotografias tuas por
todo lado.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

trevo frio

faz frio
e o vento não nos
encontra.
este meu universo
que se deita com
esse teu universo.
não há passado
nem futuro.
há frio de agora
que nos quer quentes.
independentes.
mesmo que
não presentes.
e o frio
que mais do que
desconfortável
é o nosso espelho
de contradições.
dos nossos polos
contrários.
ora estamos em desacordo
ora estamos
no mesmo ponto.
lá onde os universos
de agora se tocam.
lá onde temos
as mesmas convicções.
lá onde o vento
nos faz encontrar
no mesmo frio.
e o desafio que
se mantém contínuo
como imutáveis
são todos os nossos
universos.

já te disse hoje
que nunca mais disse a
alguém que a amo?
faz frio também.
e o vento não nos
quer tão bem.

domingo, 3 de novembro de 2019

a dama do sinal

faço a imaginação
ser realidade.
descaradamente buscando
uma superlatividade
impossível.
uma exigência
atroz do que é sagrado.
mas nasci imberbe
e fiz-me disruptivo.
aceitei tudo
de olhos fechados
e agora abro-os tanto
para pôr em causa
quanto para sonhar.
a dama do sinal
entrou-me pelo
olhar do olhar que
caiu lá na profundidade.
lá na causalidade de uma
verdade dela
e outra inventada por mim.
faz frio ali
e no entanto iria
de tão gélido da minha
praticidade.
cada vez que escrevo
recebo um sinal
desta dama
que me inquieta.
esta trama que me arrebata
e me faz de ninguém.
e contudo sou o mais dos
humanos
deixando naufragar em mim
todos os nossos pecados e
redimindo-me aos olhos
do futuro.
se fiz mal
foi por bem
e por carregar mais peso
do que as cruzes que me doiem
de nada ter feito.
deixo mais uma carta
no correio sem destinatário
deixando mais um bilhete
de avião lá guardado.
tantos sítios
a que não voltaste...

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Perdi-te no meio dos encontros perdidos

Habituo-me à perda
de ti
com as partidas dos outros.
Os fins replicados
à exaustão das suas
felicidades futuras.
E sorrio, com cara amarga
e de braços caídos.
- Mais uma vez partiste...-
Sorrio com os dentes
cerrados
e as lágrimas que lavram
as minhas terras áridas
que já foram esperança.
Hoje olhei-a e ela ia feliz
aos olhos de alguém.
E eu sabia que esse dia
chegaria...
Mais uma vez chegou.
Sou de todos
mas sem ti de novo.
Faço-lhes o bem do momento.
Colecciono
momentos
e colo na memória de ti.
Para te fazer presente
neste meu infinito
jeito para a perda
e para o ganho alheio.
Sou menos mal
e chega-me.
Mas hoje chegou a notícia.
Hoje deflagrei
um poço sem fundo
até aos confins
onde te encontras.
Serei infinito
nestas finitudes que me
te trazem.
Tenho de sorrir um
pouco no meio
desta perda de tantos
de mim.
Tenho de te lembrar
por via te todos eles.