Amainou a chuva
que de cima caía.
Aí de cima dos ventos
que sopravam
pulmões de uma vida.
De várias vidas.
Dívidas de frio
e de ventos a favor
com um clamor
de saudade
a futuros sonhados.
Núvens de leito
de sono acomodado.
Viajaram
para me recolher
ao calor do teu
olhar ao meu lado.
Silencioso,
com um sorriso
meio dependurado.
Uma foto de serenidade
em terra de chão
molhado.
Relva e ervado
por todo lado
e a casa é um lar
e um jardim.
Orvalho pela manhã
e bom-olhado assim
pela minha madrugada.
Como gosto da palavra
Madrugada
e o pressuposto
de ti,
em jeito de chuva
e vento de nortada.
Frio lá fora
e cá dentro resguardado.
Resguardados.
Quadros sem
fotografias tuas por
todo lado.
terça-feira, 5 de novembro de 2019
Quadros sem fotografias tuas por todo lado
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