Pedra e cal
Calam-se-me as vontades.
Cal branca suja de água.
Lava-me a alma
E a terceira pessoa intruja.
Fuja gente infâme
Da minha palavra
Cuja a direcção vai
Em todos os sentidos.
De força de pedra
Em frágeis vidros.
De mandar pessoas à merda
E dos seus ideais perdidos.
Em pedra e cal
Ficam verticais
Os homens correctos
Até ao sol constituídos.
VAz Dias
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