Não é de hoje
nem por ser de um amanhã
somos onde ficámos
e onde nos dirigíamos.
falácia do querer,
das paixões
e deixarmos de ser
quem ainda não sabíamos
podermos acontecer.
Acontecemos
esta e
aquela vez.
E vezes várias sem aqui e
ali
estarmos.
Desobrigámo-nos à distracção.
Monção de sentimentos
arrumados sem critério.
Desarrumaste primeiro.
Desarrumaste depois.
Foste
Porque tinhas de estar
lá.
Aprumada e Arrumada no teu lugar.
E fomos sem termos ido a lugar algum...
que interessasse para estarmos.
fomos para sermos o que tu procuravas
e eu sem te saber. sem te reter. procurando-te.
Deixei (obrigado por ti)
(e pelas circunstâncias)
(e "aquele")
a deixar-te ir. Sem que voltasses a ser de nós
se é que foste de nós
e histórias de cordel e cama.
E agora desanda. Tresanda aquela história a nada.
Até que voltasses. Até que quisesses.
Se é que alguma vez tivesses chegado.
Que tivesses querido ficar ...
VAz Dias
#palavradejorge
Sem comentários:
Enviar um comentário