Há amor nas fileiras
Da guerra interior.
Solta-se a paz entre
Os homens em mim.
Os dos devaneios,
Os dos senhores da
Vertical rectidão
E da outra.
Da mulher em nós.
Das mães e avós
E a voz da consiência
E da tesão.
Da vontade que grita
E a outra calada.
Mas não sinto nada.
A culpa é da paz
E um amor
Que junta todos esses
Homens
E das mulheres
Que nos fazem capazes
De sermos irmãos
E pais
E maridos
E amantes.
Como dantes
E talvez de nunca.
Nunca mais nos vi no mesmo
Lugar
E a passar a ser
Menos mau.
Humano
Mas melhor.
E eu sou do erro.
Falta-me falhar tudo
O resto.
Será que mereço
Tudo isto a que me presto?
Só porque presto?
E de resto,
A paixão ainda me quererá?
Como o fogo
Que todos queremos
Do inferno que não existe
E da vontade que persiste?
Assinalei as tréguas
E deixei a minha humanidade
Devotada a todos vós
Que sou eu
E os outros tantos
Que me fazem tantos.
Fomo-nos amando
E na guerra
Pacificámos.
VAz Dias
#palavradejorge
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