Ficou uma janela
Aberta sobre
A memória.
Lá onde passam
As correntes
De ar
Que levam e trazem
Os sonhos.
Os que sonhei
Antes
E os locais por onde
Acabas por parar.
Eu sonhei
Isso tudo com as mesmas
Cores que trazes por essa
Janela.
E só é suportável
Porque tenho
O dom de sonhar.
De sair fora e chegar
Ao mundo
E a qualquer parte de ti
Sem me perder
De mim.
De me perder do meu
Mundo
E do meu amor por ti.
Sou a viagem por entre
A janela
Como o ar que não se vê.
Não me importa
Se não me vês.
Sonha-me quando não estou
Porque estou
A descobrir as cores
Todas
Para as teres.
Um dia.
Uma janela
De correntes
Desacorrentadas
De nunca.
domingo, 30 de setembro de 2018
Uma Janela de Todas as Cores
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