Branco.
Vejo tudo branco
E da cor
Que faço ser
Como da vida
De um saltimbanco.
Estanco por enquanto
Porque toda a corrente
Disparou para um flanco.
O externo encheu-se
Em demasia
Do que o desejo
De menino queria.
Foi assim um dia
E agora sou tanto de
Encarnado
Como de transparente.
De repente
Morri e vivo
No sonho de mim mesmo.
Amo-te tanto
E o peito tem um externo
Materno
E outro de um bando
De passados
Com futuros por encontrar.
Pode tudo mudar.
Mas ficar velho é opção...
Só se a Deus
Achar que não.
Mas até isso mudou.
Externo ateu
E crisma em branco
Ajoelhei num banco
E Ele deixou-me ir.
E fui.
E encontrei anjos
E a ti.
Eu reflectido em ti.
Estou vivo
Enrolado num manto.
Sagrada ou não
Foi o que céu
Me mandou de ti
Encomendada.
E eu o que sei
É que não sei nada
Desde que o peito morreu.
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