Fui ao cinema
ver música.
Chorar por dentro
o choro do invento.
Do tratamento dado
que a vida
ao outro
como eu artista.
Triste a alegria
com que nos deixamos
brindar
quando o amor avista.
A vista que perde
na distância
e que se agua
e a distância
a que obrigamos
quem nos ama.
Cai o crédito
e o débito
do meu apelido.
Lido com isso bem.
Mal com o amor
que me é desconfiado.
Mal com o meu
gesto que quer
apenas ser desapegado.
Cai tudo mal
no meu rio
que desagua em mar
alto.
Choro lavado.
Choro saudade.
Alcântara desamado.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
Alcântara Desamado
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