É terra coberta
de líquida aventura.
É mar dos descontentamentos
terrenos.
Lançamo-nos ao convénio de partir
para depois voltar.
Será?
Será que partir não é descobrir
Ser outro?
Mas volto.
Tenho sempre de voltar
a quem sou.
E tu voltas comigo?
É infinito concorrido.
Fomos destituídos
de sermos vizinhos
e passámos a ser
companheiros de viagem.
Até que o mar-alto nos
separe
ou o mar acabe.
É líquido e que o mundo
desabe.
É o amor todo
que lá cabe
que não acabe.
Que agarre outros
mundos
e a água seja
nossa de sobreviver.
Velhos e hidratados.
Juntos ou em separado.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
Navegar na Impossibilidade
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