terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Olhos que Dançam

Luto com um pequeno
poema contra a morte.
Vivo e em cada olhar
ou amor que podia ter
sido
sentir que é
melhor que nada.
Entraste.
Ocupaste a sala
só com a tua beleza.
Dançavas com os olhos
como uma criança
que vê magia nas coisas
simples.
Assim te vi.
O olhar que se perdia
por ali
e eu ali perdido
no teu olhar
e no teu "convite".
Com vida.
Com a magia das coisas
simples.
Eu também miúdo
perdido em brincadeira
de ti.
Sorrisos de crianças
renascidas.
Antes estas vidas.
Estes amores,
do que vistas perdidas.
Ficámos sem despedidas
mas com a dança
de um dia.
Um destes dias.

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