chega aquele
momento de dizer
adeus.
de dar ao espaço
lugar para a pessoa
seguir.
ser como sempre
sua.
não sei ser de ninguém
e compreendo
esse não-ser
ser de outra pessoa também.
estamos todos
aprendendo a ser
solitários.
independentes
saídos de novos
armários.
armei o amor
como amei
propor a possibilidade.
a minha verdade
é a minha natureza
ou a minha certeza
será aquilo
que nada se sabe.
morrerei ignorante
mesmo depois de ter
aprendido tudo
para morrer em paz.
mas aqui não morremos
amor.
aprendemos a amar-nos
um pouco mais,
para mal dos nossos
pecados
ou dos bocados
bem passados.
tenho saudades.
terei sempre.
beijo
até sempre.
acabados...
Sem comentários:
Enviar um comentário