Há poemas
que devem ficar no
segredo do desejo.
A mulher e as suas
belezas.
A do universo interior
que é semente
constante
que alimenta e germina
na terra.
Para os nossos olhos
verem
Para os nossos corpos
verterem
os próprios universos
como água
de beber.
És a mulher!
És o desejo!
És a beleza a perder
de vista
e a visita a perder-se
de saudade!
Chegaste e o teu universo
banhou as minhas terras.
Sou agora cultura
e bosque da tua água.
Germino e alimento
o desejo.
Mesmo não sendo a
mesma terra.
Mesmo apenas bebendo
da água dos corpos
celestiais
Acredito que o amanhã
trará mais.
Senão tu,
a terra minha que deixaste
nas planícies
com os teus vendavais.
segunda-feira, 4 de março de 2019
N'hola
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário