Chama-me se precisares.
Seja um abraço
ou para chorares prazer.
Para fazer o tempo andar enquanto se trava à intempérie.
Chama-me como te chamasses
Pela primeira vez.
[Quando te viste bela
num espelho qualquer
Da alma.]
Chama-me se o beijo te aclama
Te acalma
Ou se deita ao teu lado
Na tua cama.
Fecha os olhos.
Olha de novo
E aquece-te nesse braseiro
Que vem lá de frente
Dos dias de inverno,
Onde já nem o frio te apoquente
E onde quem te chama
Sou eu.
Chamo-te à paz presente
E ao beijo de vida
Diferente
Do teu mais igual
Do que ao teu espelho interior,
À tua alma sente!
Chama!
VAz Dias
#palavradejorge
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