Cada momento que passa
me afasto dessa crença.
Afasto-me para mim,
para a minha imperfeição
mas natureza.
Nasci assim
e cresci
buscando-me.
Fé?
Em mim se faz o caminho
da pequenez universal.
Da quase inexistência
em alongamento eterno temporal.
Quantos mais nascem
menos importamos,
mais pequenos nos vemos e
mais importantes no processo.
Isso sim é divinal.
Sou arte,
porque sou animal,
poeira
que se sopra
de pedra terrena.
Merecemos a pena
mesmo que a passagem seja pequena
mas a alma que morre
ser eterna!
Sou arte velha moderna.
Sou morte e vida plena.
Sou criatura de uma vida,
de tantas vidas.
Sou só isto,
para que valha a pena!
VAz Dias
#palavradejorge
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