Não sabemos o que fazer
Quando desejamos
Ter a resposta
Numa mão que não
A nossa.
E por mais que possa
Pensá-la
Tomar é do corajoso
A decisão.
Corajoso?
O que sabe morrer
A cada amargo de boca
Alheio.
Em cheio.
Acre!
Achaque
Do próximo que não pode.
Fico com meio
De tudo
E os outros
Só meio de me dar.
Menos humano
E mais justo.
Assume-se a grande custo.
Desistia
E o que se fazia disto?
Perco o que perco
E nas sobras
As grandes conquistas.
As pequenas grandes
De quem sabe ser só.
Pó!
E acabar.
Só meia dor
Para os amantes
E transeuntes
Que afinal ficaram
Na memória do pó
Que sei ser.
Desaparecer
De meia perda.
Apenas isso.
Só!
VAz Dias
#palavradejorge
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