Uns correm a pé
Outros correm apressados
Para chegar antes
Ou a tempo
Ou o menos atrasados
Possível.
Outros correm
Para no meio dos que correm
Resolverem a erosão do tempo.
Querem chegar antes do tempo.
Cidade que corre
E uns morrem lentamente
Nos cantos.
Há prantos calados
No encosto ao solo
Na tabuleta que goza
Com o infortúnio
Da sua sorte
Na arte que nada resolve.
Passa uma brisa
E ela se dissolve
De cor nesta correria
Desenfreada.
Ela é uma
No meio desta multidão
Que comigo pára.
Acalma a agitação
Descontrolada
Em meu redor.
Há tantos a correr
Para nada
E mais parecem estagnados.
Ela faz-me ir
Mesmo parada.
VAz Dias
#palavradejorge
Sem comentários:
Enviar um comentário