Os minutos dos dias
Irruptivos.
O totalitarismo do tempo
Face à escravidão
Das metas.
O cansaço e a prossecução.
A locomotiva
Que trilha o cérebro
E o descanso que fica
No último vagão.
Tento morrer de amores
Por ti.
Sei que descansaria
Enfim.
Ou desdenharia dar paz
À minha mão.
Tento-te em poema de novo.
Um "não-poema" de novo.
Para parecer mais fácil.
Mais acessível ao mundo
Me conhecer ao teu amor.
Treino-o.
Linha a linha.
Mas aqui estou eu
Trilhando com roda de ferro,
O aço dos incautos
Da saúde.
Um horror.
E um coração.
Uma razão que não
De um poema que não.
VAz Dias
#palavradejorge
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