Mas as palavras que se propagam deixam sempre um vazio
no papel branco,
que guloso,
pede tanto quanto tu,
de mel,
de pele e da alma que se perde por tanto que impele.
Chama-me se no leite que te deita no leito falta o mel,
o poema,
o homem que a mulher deseja.
Fecha a porta atrás de mim.
Deixa que a corrente seja a sanguínea que rectilínea se desfere ao coração. Fecha a porta atrás de nós.
Deixa a voz lá atrás.
Ou no mel.
Ou no leito.
Mas grita no peito a viva voz.
Coração!
domingo, 14 de outubro de 2018
Núvens de Algodão
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