não há nada para entender.
deixo o oposto
acontecer... ser.
não vou mover uma palha.
não vou perder nada
que nunca teria
ganho.
sou grão-mestre
da perda. é-me igual.
perfeitamente igual.
viro-me para mim
para esta quietude
que me faz amar o silêncio.
que me faz amar o silêncio
dos outros.
anda tudo a silenciar-se
e o meu é de algodão.
é prova de vida
antes de nos terminarmos
nesse último momento
de surdina.
sabes o que mais?
não tenho medo
de perder
porque não tenho
medo de morrer.
mas mata-me não poder
amar os silêncios
justos dos outros.
mata-me daquilo
que ainda não morri.
e volto tão feliz
ou descontente como dantes.
é irrelevante.
sábado, 13 de julho de 2019
IRRELEVANTE
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