Cai uma parede
e outra em seguida.
A caixa a que nos
permitimos aprisionar
também implode.
É a mente destemida
que consegue do
peito desligar.
Fazer de quem não nos
quer libertação.
Quem quer é quem
pode e só porque
um destino "quisesse"
não passa de quimera
que queimasse
a alma.
Que arda o teto e o céu.
Que venha a boa nova
com breu das noites
sonhadas
e a luz que deitou
as cinzas ao mar.
Não há parede
nem teto nem nada teu.
Há paredes novas para
edificar.
Há outras viagens
para rumar.
Lamento mas esses muros
que levantaste
fui eu que os mantive
por nós.
Agora vou ser eu.
Um "teu" de alguém
mesmo que esse
seja só a casa de mim.
domingo, 12 de maio de 2019
Casa de Mim
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